bandeira preta

Livrarias e papelarias entraram nas restrições do governo do Estado

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário) 

Em meio a dúvidas de diferentes setores econômicos em relação ao que pode ou não abrir durante a bandeira preta, o governo do Estado divulgou um novo decreto em que esclarece questões relacionadas, principalmente, a papelarias e livrarias.

 Como itens do material escolar foram considerados produtos essenciais desde a publicação de outro decreto no final de semana, empresários do setor chegaram a se movimentar para abrir novamente as portas. No entanto, às 23h da última segunda-feira, por meio de uma edição extra do Diário Oficial, ficou definido que esses estabelecimentos só poderão funcionar via delivery - como já acontecia anteriormente em bandeira preta.

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A regra, além de papelarias e livrarias, inclui lojas de chocolate e floriculturas que, embora vendam itens considerados essenciais, só poderão atender ao público via tele-entrega, em todos os horários. A medida, segundo o Estado, vai ao encontro do esforço coletivo de redução da circulação de pessoas para reduzir o contágio por coronavírus.

QUEDA NAS VENDAS

A decisão, no entanto, é considerada injusta pelo setor, principalmente no período de retorno do ano letivo nas escolas públicas e particulares de Santa Maria, quando há maior procura por livros e cadernos. A queixa é que, nos supermercados, a venda presencial estaria liberada.

- Não acho justo. Ou nós teríamos que ser liberados para vender material escolar presencialmente também ou proibir o mercado. Ou é ou não é. Não pode ser em um lugar essencial e no outro não - reclama o proprietário da Clip Papelaria, Paulo Figueira, 51 anos.

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O empresário relata, ainda, que a venda de material escolar reduziu cerca 95% com o sistema de tele-entrega:

- Está péssimo. Não é a mesma coisa. É decepcionante. Claro, é melhor do que nada, mas a coisa está muito difícil.

A Rótula Papelaria, em Camobi, também sente a redução drástica nas vendas. O proprietário, Maurício Pimentel, 35 anos, cobra uma comunicação mais clara do governo do Estado para, a partir daí, poder se organizar.

- Ficou muito desorganizada essa questão do decreto. É muita falta de informação. Aqui, as vendas recuaram cerca de 90%, se formos comparar a um período normal. É claro que o supermercado não tem tanta variedade como uma papelaria, mas entre ver e não ver os produtos, as pessoas acabam comprando lá. Na minha opinião, isso ficou muito confuso - afirma. 

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